COMPORTAMENTALIDADES

Porque tudo o que pensamos é comportamento, porque tudo o que dizemos é comportamento, porque tudo o que fazemos é comportamento, porque tudo o que desejamos dizer ou fazer (e não dizemos nem fazemos) é comportamento, porque tudo aquilo que os outros pensam, dizem e fazem (ou pretendem fazer) é comportamento, eis o Comportamentalidades!

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Um anónimo no meio de uma multidão sem rumo

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Quando somos chantageados....

De certeza que há uma coisa que ninguém gosta de ser: chantageado... ou ameaçado! Por mim, não gosto! E já o fui algumas vezes, a maioria delas a nível profissional! Até nem gosto gosto de ser pressionado, quanto mais chantageado! E a verdade é que as chantagens que nos fazem muitas vezes vêm de pessoas próximas de nós: vizinhos, conhecidos, amigos ou até... familiares!
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Serve isto para alertar para o pequeno passo que há entre o pressionar e o chantagear... porque o ameaçar já se confunde mais com este último termo. Pressiona-se alguém quando a outra pessoa pretende obter um determinado resultado, geralmente em seu proveito próprio. Mas enquanto no pressionar se usam os mais variados métodos: diplomacia, argumentação, algumas «ligeiras» imposições, no chantagear só há uma maneira de o outro se manifestar. É a tal história do «ou queres agora ou nunca mais», «ou fazes agora as coisas como eu quero ou nunca mais terás outra oportunidade», «ou dizes já que sim (ou não) ou então vai dar uma volta», são exemplos típicos de quem chantageia, sempre com uma boa dose de hipocrisia! O «agora» e o «nunca» andam sempre associados!
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Nós próprios também não estamos imunes a fazer o papel de chantageador, infelizmente: há situações na vida que por vezes nos levam a perder as «estribeiras», como se costuma dizer, e algumas vezes tomamos atitudes - até com pessoas que não merecem, ou geralmente com pessoas que não merecem - um pouco irracionais. Quando chantageamos sentimos ser os donos absolutos da razão! Confesso que nos últimos tempos me tenho sentido chantageado profissionalmente e mesmo fora das relações de trabalho por motivos que, na minha óptica, são injustos!
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Quando damos muito de nós aos outros - mesmo os que estão muito próximos - eles passam a exigir sempre mais, quanto mais damos, mais nos exigem - e se isto é verdadeiro a nível profissional, por vezes também é verdadeiro nas relações de vizinhança ou até familiares! Estou a terminar o mandato de administrador do prédio onde habito, e essa função deixa-me poucas saudades. Por azar muitas coisas aconteceram durante este ano: paredes que meteram água, elevadores que avariaram com frequência, lâmpadas fundidas... coisas que eu diria normais - também aconteceram nos mandatos de outras pessoas - mas às quais comigo alguns vizinhos foram implacáveis como se eu fosse o responsável pelo deficiente isolamento das paredes viradas a norte ou por os elevadores fecharem em 5 segundos quando deveriam fechar em 7. Haja paciência!!!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

DORMIR BEM É FUNDAMENTAL!!!

Segundo o pediatra catalão Eduard Estivill, especialista nos problemas de insónias nas crianças «uma criança que aprenda a dormir bem, é mais feliz, tem melhor aproveitamento escolar e mais saúde».
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E a criança deve aprender a dormir bem logo desde o berço, embora aos 7 ou 8 meses cerca de 70% das crianças tenha o seu relógio biológico em pleno funcionamento, o que as leva a dormirem sonos contínuos ao longo da noite. No entanto, os restantes 30% das crianças têm que aprender rotinas ou hábitos do sono.
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Se as crianças não aprenderem a dormir correctamente um dia mais tarde terão tendência para se deitarem na cama dos pais ou dos irmãos, e levado ao extremo darão adultos com problemas de sono acentuados, como insónias ou vontade de dormir a horas menos propícias.
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Para mais informações sobre o método que Eduard Estivill protagoniza pode consultar o artigo no online do jornal Expresso (clicar) ou obter o livro «Método Estivill», lançado recentemente pela D.Quixote.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

OS TREMORES DOS TREMORES DE TERRA

Esta é uma imagem difundida pela Câmara de Lisboa e que ilustra uma das atitudes que devemos ter em caso de tremor de terra.
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Por falar em tremores de terra, sismos ou terramotos, lembro-me de dois: o de 28 de Fevereiro de 1968, considerado o maior da segunda metade do século XX: era Inverno e já não sei porquê os meus avós maternos - que saudades! - estavam a dormir lá em casa, o que era raro pois eles vinham da terra muito poucas vezes. Ficaram na minha cama e eu, aleluia, dormi na cama dos meus pais.
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Nesse dia as galinhas - os meus pais tinham galinhas numa capoeira e os vizinhos também - andaram muito agitadas, assim como os cães e os gatos, mas ninguém percebia porquê! Depois viríamos a confirmar que os animais pressentem estes acontecimentos. Os humanos também podem pressentir mas o sentido dos animais é muito mais apurado!
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A meio da noite lembro de ouvir um barulho tremendo vindo de debaixo do prédio (eu vivia num primeiro andar) como se fossem pedras gigantes a baterem umas nas outras. Depois, gritos, portas a abrirem-se e a baterem, pessoas a correrem pelas escadas abaixo e a só pararem no meio da rua. Entretanto, os segundos em que o tremor de terra durou já tinham passado.
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A minha mãe agasalhou-nos a mim e à minha irmã - a mais nova ainda não era nascida - descemos todos as escadas, os meus avós também, à excepção do meu pai que - para nossa aflição - ficou lá dentro de casa. Algumas pessoas tinham transistores, mas as notícias naquele tempo não eram como agora, demoravam tempo a chegar às redacções e a serem difundidas - ainda assim o rádio era muito importante!
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Na rua havia pessoas de todas as formas: alguns quase nus - houve mesmo quem viesse completamente nu para a rua - outros com cobertores e lençóis por cima, outros só com umas camisolitas ou roupões, descalços ou em chinelos. Muitos minutos se passaram até aparecer o meu pai: vinha completamente vestido dos pés à cabeça, com o sobretudo que o faziam um homem imponente no vigor dos seus 30 e pouco anos, com chapéu - na altura ainda se usava - com sapatos, com camisa, com gravata, penteado... vinha preparado como se fosse trabalhar. Dizia ele que o pior já tinha passado e não queria apanhar uma constipação, em tom de brincadeira.
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Esqueceu-se das réplicas. Houve muitas durante muitas horas, mas felizmente pequenas. Eu era pequeno mas nunca mais me esqueci desse dia. O outro tinha acontecido uns anos antes, ai eu era mesmo pequeno mas ainda me lembro de pessoas a gritarem e alguns móveis a moverem-se dentro das casas. Do sismo de ontem não dei por nada, até porque vinha a conduzir e quaisquer estradas esburacadas do nosso país substituem qualquer indício de sismo...

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

DEVEMOS OUVIR SEMPRE AS DUAS PARTES!

Já todos passámos por várias experiências em que amigos, conhecidos, familiares ou vizinhos nossos nos aparecem como vítimas de determinadas situações, como desgraçados, como vilipendiados, tudo causado por outra pessoa, a qual geralmente não conhecemos ou conhecemos mal. Ficamos com enorme compaixão dessas pessoas vítimas de tão maus-tratos físocos e/ou psicológicos, revoltadíssimos com a outra 3.ª pessoa . o alegado mauzão - que passamos a viver - por vezes atè intensamente consoante a nossa própria personalidade de regair às coisas - um assunto que por vezes em nos diz respeito. E, depois, essas pessoas que se dizem vítimas, geralmente são incisivas, insistem e insistem no tema, algumas têm tal arte que nos fazem sentir também vítimas e ficamos, então, completamente do lado delas... Mas... e há sempre um mas... passado algum tempo descobrimos - por acaso ou por algum motivo - que as coisas não são bem assim como nos contaram, que existe a outra parte também com os seus argumentos que são tão válidos como os da «vítima». E muitas vezes chegamos à conclusão que mais vítima é a outra pessoa. Entretanto, quando chegamos aí já nos desgastámos, já vivemos a vida de outras pessoas, já perdemos tempo com assuntos que não nos dizem respeito e que muitas vezes as outras partes resolvem da melhor maneira. A namorada de um amigo meu dizia gato sapato do ex-marido, que lhe batia, que lhe fazia a vida num inferno... todos ficaram com pena dela... vim a saber depois que ela era alcoólica, que o tinha arruinado financeiramente com os cartões de crédito, e que lhe destruíra a empresa dele por causa de dívidas contraidas por ela. Depois deste caso - e de muitos outros - aprendi a reconhecer uma coisa: nunca tomo partido por ninguém em caso de conflito sem ouvir as duas partes envolvidas. É claro que dou sempre o benefício da dúvida, mas chego muitas vezes à conclusão que a vítima afinal... era outra!
Não sei se isto também já aconteceu convosco...???

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

MAIS MODA: AGORA SAPATOS E BOTAS!!!

Como se não bastassem as calças agora também os sapatos e as botas (bem) altasssssss!!! Quem será que se habilita a usar este tipo de calçado - é que, a partir de agora, nenhuma mulher poderá dizer que é baixa, hehehe...
A solução parece bastante viável e muito (mas mesmo muitoooooooo!) cómoda. Como não podia deixar de ser, esta moda, além de vir ainda do Japão, também vem de Itália!
Minhas amigas, espero vê-las um dia com estes sapatos e/ou estas botas! Há que estar na moda, não acham??? De qualquer maneira, é melhor fazerem um seguro contra todos os riscos quando as usarem... e boa sorte!!!

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

DIRECTAMENTE DO JAPÃO PARA PORTUGAL

Para desanuviar um pouco e sair dos assuntos menos agradáveis, aqui vai uma referência à nova moda de calças no Japão que - Comportamentalidades soube em primeira mão - vai ser importada para Portugal dentro em breve, com a perspectiva de grande aceitação por parte das teenagers portuguesas, e não só!
Já se sabe como os japoneses estão na vanguarda da moda sensual e sexy com a propagação das saias e vestidos «transparentes», por exemplo. Agora chegou a vez de colar a cuequinha à calça dando o efeito que é a calça que está descaída deixando parte da cueca à mostra, um estilo ligeiramente diferente - mas com um impacto semelhante - ao já usado por muitas jovens portuguesas que usam as calças descaídas na cintura, expondo o ventre, desde o umbigo até quase à região púbica. Na parte de trás fica exposto parte do rabo e/ou da cueca, o que geralmente é acentuado quando essas jovens se baixam ou se sentam.
Qual é a vossa opinião?
Alguém por aí irá aderir à moda destas calças?

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Doença de Paget: nova forma de cancro da mama

A designada Doença de Paget é uma forma rara de cancro da mama e aparece na parte exterior do seio, no mamilo, na auréola. Pode parecer uma erupção que depois se torna numa lesão delimitada ao seu redor por pele ressequida. Como é uma situação muito rara, havendo até autores que põem em causa a sua existência tal como é divulgada, associando-a também a uma forma de cancro dos ossos (ver Meia Verdade - a Doença de Paget) em princípio não há motivos de preocupação para as mulheres em geral. Convém, no entanto, saber o que é e, acima de tudo, estar atento para não confundir com outro tipo de manifestações. Os sintomas principais incluem uma irritação da pele persistente, uma erosão, uma ferida com crostas ou uma secreção pelo mamilo; uma lesão no mamilo que não se cura; e geralmente afecta só um mamilo. O diagnóstico deve ser feito através de uma mamografia que o médico deverá mandar fazer a ambos os seios. Às vezes a irritação pode parecer só uma inflamação da pele, mas se atingir apenas um dos seios deve ser feita uma biópsia da lesão para confirmar o diagnóstico. Detectados a tempo os cancros da mama são reversíveis e em alguns meses as mulheres voltam à sua vida normal. Por isso, a importância da atenção e da consulta regular ao médico. A imagem da doença pode não ser agradável, mas há coisas que mais vale prevenir... este conselho chegou-me através de uma amiga minha e eu achei de bom tom alertar!